Nós temos sonhos. Sonhos que achamos possíveis e sonhos que achamos impossíveis. Mas na realidade, não há sonhos possíveis ou sonhos impossíveis. Há somente sonhos.
A sabedoria oriental nos ensina que o homem para viver a plenitude da vida, necessita plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Assim também são os nossos sonhos. Eles estão maravilhosamente situados em um desses estágios.
No entanto, em muitos momentos de nossa vida estamos tão sofregamente empenhados em coisas inúteis, que esquecemos do que realmente importa. Não acariciamos os nossos filhos, não percebemos o seu choro, e sendo assim, não foi possível desfrutar do eterno momento de enxugarmos suas lágrimas.
Quantas vezes nos reservamos o direito de ler A República, de Platão; A Divina Comédia, de Dante Alighieri; o Pequeno Príncipe, de Exupéry, a BÍBLIA, e tantas outras obras universais?
Leonardo Boff nos conta a história da Águia que, por ironia do destino, nasceu no meio de uma ninhada de pintinhos.
Quantas vezes não fomos à galinha dos nossos próprios sonhos.
Quantas vezes fomos à águia mãe, a empurrar para fora do ninho, precipício abaixo, a jovem águia, na firme convicção de que só assim ela poderia conquistar o infinito?
Disse-nos o Pequeno Príncipe: “Os homens do teu planeta cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim, e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa única rosa.”
Coloque seus sonhos na dimensão do tempo e reserve:
- Tempo para trabalhar - é este o preço do êxito.
- Tempo para pensar - é esta a fonte do poder.
- Tempo para divertir-se - é este o segredo da eterna juventude.
- Tempo para ler - é esta a base da sabedoria.
- Tempo para ser amigo - é este o caminho da felicidade.
- Tempo para amar e ser amado - é este o privilégio dos Deuses.
- Tempo para rir - é esta a musica da alma.
- Tempo para ser útil aos outros - esta vida é demasiado curta para que sejamos egoístas.
- Tempo para sonhar - é este o meio de ligar a uma estrela, o carro em que se viaja na terra.
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